[Karen Rancura Gardiano]

Boa noite pessoal, tudo bem? Por favor, desconsiderem o meu post anterior, vou tentar resumir nesse.

Lor é uma cadela SRD de 3 anos, castrada aos 9 meses, que desenvolveu reatividade severa por medo, segundo tutores pós-castração. Apresenta agressividade direcionada a pessoas, generalizada também para cães, motos e etc. Os treinos começaram em casa devido à reatividade intensa e logística, com dessensibilização e contracondicionamento a presença da adestradora, treino de focinheira e comandos básicos. Houve tentativa de trabalhar a ansiedade pré-passeio, sem resultados significativos quando chegava na rua. Na rua, a reatividade era extrema e não havia recuperação após os estímulos. Foi iniciada medicação com sertralina e trazodona, e treinos em local controlado com figurante, mas o avanço foi lento, com recaídas frequentes. A frequência de treinos era 1x por semana, e os tutores enfrentaram dificuldades logísticas e com figuração.

Mudamos para outro bairro e aumentamos a medicação (sertralina 50mg + trazodona), com algum progresso: tolerância a pessoas a 2 metros e resposta a comandos. Houve alguma melhora inicial, mas o progresso estagnou e depois regrediu. Um dos tutores conseguia conduzir passeios com mais controle, mas estratégias como guia longa e pegá-la no colo não funcionavam com a tutora. Houve nova regressão, e a medicação foi trocada para escitalopram (20mg), sem melhora. Tentamos retomar treinos em casa com o objetivo de parear o tug com a bolinha para usar redirecionamento na rua, mas Lor voltou a reagir fortemente à presença da adestradora (dentro da casa). Os tutores são participativos, mas têm dificuldade em manter o plano diário e seguir instruções. Lor permanece instável e com respostas muito variadas, que tornam difícil identificar variáveis que possam estar interferindo. A impressão que tenho é que há uma flutuação do humor muito grande.

Às vezes fico na dúvida em relação ao uso dos comandos, a utilização de comida (tem hora que faz muita diferença e hora que não) e principalmente dúvidas em relação ao controle de variáveis que não temos, nem o uso de modelos/figurantes.

Gostaria de opiniões sobre o plano de manejo, treino e sobre a medicação.

Se quiserem me passar o telefone, posso enviar vídeos, se precisarem.

Muito obrigada!

[Karen Rancura Gardiano]

Oi, fiz outra pergunta abaixo.

• Esta resposta foi modificada 3 semanas, 2 dias atrás por Karen Rancura Gardiano.

[Karen Rancura Gardiano]

Olá, tudo bem?

Estou com dificuldade no passo F, na interação das pessoas com o cão, dentro de casa. Poderia me ajudar?

[Karen Rancura Gardiano]

Obrigada meninos! Vocês perguntaram onde estou treinando, não é no condomínio, é no parque. Muito obrigada.

[Karen Rancura Gardiano]

Olá pessoal, tudo bem com vocês?
Pergunta 1) É possível criar mais motivação sem manejo alimentar? A Becca fica muito motivada com o frisbee, porém quando cansa de brincar desfoca da gente e não obedece mais.

Pergunta 2) Estou fazendo o protocolo de reatividade e o objetivo é passear com o cão em zona urbana, cruzando com outros cães na mesma calçada, sem reagir. Porém, quando chegamos a distância de cerca de 50 metros, o cão não quer mais se aproximar. Ele aceita essa distância ou se afastar, nunca demonstra interesse em se aproximar dos outros cães. Isso já acontece há muitas aulas, devo entender que esse é o limite do cão e continuar treinando ou vocês acham que posso tentar algo diferente?

Pergunta 3) O mesmo cão da pergunta anterior já foi atacado cerca de 16 vezes no condomínio onde mora, segundo a tutora. Quando saímos na rua sempre encontramos cães que possuem casa, mas estão sem dono (o dono abre o portão pro cão dar uma volta) e querem se aproximar para cumprimentar (o cão que estou treinando não aceita aproximação). Quando estou junto, geralmente saio na direção do outro cão como uma louca, tentando afastá-lo, porém isso não me parece correto, pois já levei vários “olés” e o cão que estou treinando costuma reagir mais ao ver a cena. O que vocês fazem nesse tipo de situação?

[Karen Rancura Gardiano]

Maravilha Meninos, Muitíssimo Obrigada!

[Karen Rancura Gardiano]

São vários cercadinhos espalhados nos cômodos em que a família está, improvisados com malas, caixas e etc. A família não quis comprar caixa.

[Karen Rancura Gardiano]

Olá, tudo bem?
Contextualizando: Estou ajudando uma família com um filhote de Airedale de 62 dias, que chegou na casa há 05 dias. O filhote tem as necessidades básicas supridas razoavelmente. Tem, pelo menos, 3 intervalos de brincadeiras e interações durante o dia, mais os momentos em que é levado pro xixi. Infelizmente é o que a família pode oferecer. Estamos tentando iniciar o manejo alimentar porque o cão só come na presença da tutora e chega levar até 40 min para comer cada porção (total menor do que o indicado no pacote de ração), para assim podermos inserir os brinquedos de EA. O problema maior é que o cão chora e late muito quando colocado no cercado, mesmo na presença das pessoas com a mão na grade. O marido e filho da tutora são autistas e tem muita dificuldade para lidar com barulhos. Na minha aula, depois de brincarmos, fazermos EA e gastar bastante energia, quando o cão já estava quase dormindo, colocamos ele no cercado com brinquedos de roer e a presença da tutora, ele começou a chorar e latir. Ele também não pode ficar solto porque rói todos os fios e móveis, sendo que os tutores não conseguem estar atentos todo tempo, pois trabalham em casa cerca de 12hrs. Os tutores estão desesperados, porque já tiveram um cão com SAS e não conseguirem resolver o problema. Assisti todas as aulas de choros e latidos para ver se eu estava fazendo alguma coisa errada, mas tudo me pareceu ok.

1. Quando o cão chora no cercado, mesmo com a mão da tutora na frente (que ele tenta morder e continua latindo), devemos deixar ele chorar ou não? Se sim, essa seria a única opção?
2. Seria uma melhor opção deixar o cão fora do cercado, mesmo ele destruindo as coisas (já fiz as orientações sobre destruição de objetos), e aí trabalhar como um caso de ansiedade de separação separadamente?
3. No início do manejo, é melhor fazer o processo todo no pote, até estar consistente ou já devemos inserir os brinquedos de EA? Se sim, quanto tempo devo deixar o brinquedo de EA disponível (já que ele demora mais para comer)?

[Karen Rancura Gardiano]

Oi pessoal, tudo bem?
Conseguimos avançar nessa etapa, mas não estamos conseguindo avançar agora em relação ao tempo que ele fica com o bastão na boca. O cão perde completamente o interesse no bastão, mesmo querendo a comida.

[Karen Rancura Gardiano]

Léo, tenho uma dúvida similar a do Adriano. Estou com dificuldade no treino de zona de recompensa com uma SRD 01 ano, reativa a cães, gatos e crianças. Infelizmente a família não consegue fazer o manejo alimentar (já tentamos várias vezes e não deu certo), então utilizamos coisas de altíssimo valor somente nos treinos externos (frango, fígado ou salsicha – ela não ganha isso em outro momento). Ela come bem quando não há nada no ambiente, porém quando nota um cheiro ou um estímulo diferente, enlouquece e não escuta mais nada (não responde e não quer comer). Ela puxa muito a guia nesses momentos, mesmo que só para chegar em determinados locais do ambiente e cheirar. Estamos treinando a zona de recompensa, mas ela perde completamente o interesse e vira um cabo de guerra. Nesse momento devo interromper o treino e voltar pra casa?
Outras dúvidas:
– Trabalho a zona de recompensa primeiro ou a reatividade? Fico na dúvida porque se ela está puxando a guia por excitação, não acho que seja o comportamento ideal em um treino de reatividade.
– Como trabalho a reatividade a esses ambientes, em que ela fica enlouquecida para cheirar determinados locais no passeio?

[Karen Rancura Gardiano]

Muito obrigada Léo, é bom saber que estamos no caminho certo!

[Karen Rancura Gardiano]

Gente só para dizer que além dos desenhos, estou amando que continuam respondendo as perguntas do fórum também por vídeo, faz toda diferença!

 

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