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Olá!! Como estão?
Vim aqui contar um pouco sobre como têm sido a evolução do Zeus. Acabei não gravando muitos vídeos no último mês, mas seguimos diariamente com os treinos e passeios.
Por hora estou focando os treinos em ambientes com pessoas e sem cães, por que a tolerância a eles é realmente muito baixa e estava difícil de manejar.
O incômodo com a presença de pessoas também é bastante grande, mas o suficiente pra conseguir treinar e acho que estamos tendo bastante avanço: estou indo para lugares um pouquinho mais movimentados e ele está se saindo muito bem, observa as pessoas e se afasta na maior parte das vezes (antes congelava, enrijecia e tinha muita dificuldade de relaxar) e esta conseguindo se manter relaxado (exatamente como no vídeo que postei aqui antes, dele observando os cães e indo pra outra direção).
Tenho levado ele a um parque que tem mais estímulos olfativos e é frequentado por muitos cães aos finais de semana, mas durante a semana é bem comum ter só nós dois (e outras pessoas sem cães), e o cheiro dos outros cães já são uma dificuldade bastante alta pra ele. Ainda me parece muito distante o dia que vamos conseguir treinar com outros cães no ambiente, mas por enquanto já estou muito feliz com a nossa evolução.
Eu vim aqui hoje, na verdade, pra agradecer mais uma vez!
Eu busquei durante muito tempo pelas respostas que vocês me trouxeram e convivi durante um ano meio com o medo real de perdê-lo: por uma fuga, por causa da sua agressividade, por alguma doença causada pelo estresse, por um colapso nervoso… e hoje eu respiro aliviada.
Hoje eu e o Zeus tivemos um passeio muito especial como muitos outros desde que iniciamos esse processo: nada de extraordinário aconteceu, mas conseguimos passar mais tempo que o normal no parque sem que ele começasse a ficar estressado, soltei a guia dele e não fiquei com medo de perdê-lo, ele fez cocô (kkkkk, ele nunca tinha feito cocô na rua antes, agora faz todos os dias), esta aprendendo a cavar e comer terra e têm se mostrando um grande preguiçoso ao preferir deitar na sombra do que brincar comigo.
Nós dois ainda temos um longo caminho pela frente, mas todas essas coisas apesar de muito simples e talvez até pequenas, são muito mais do que eu achei que viveria com ele um dia.
Então, muito obrigada! Se hoje eu olho para ele e vejo um cachorro feliz, com certeza vocês foram fundamentais pra isso acontecer! <3
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Essa semana filmei alguns momentos dele em ambientes com outras pessoas e fiz um compilado pra resumir a que passo estamos 😀
Olá,
Estou acompanhando os vídeos de introdução ao agility para trabalhar a motivação do Zeus e estou curtindo bastante os exercícios da primeira aula!
Fiz o treino de bolinha de hoje com esse foco e foi muuito legal! Porém, ao fazer o exercício de motivação com a comida tive alguns probleminhas.
Já havia tentando no passado fazer o jogo “the search game” da susan garret, usando o collar grab e foi desastroso: Ele tem muito dificuldade em ser segurado pela coleira e já estou trabalhando o collar grab em casa, mas por esse motivo fiz o treino de motivação sem coleira e, evitei empurrá-lo como é sugerido na aula por que isso é um gatilho para ele.
Durante o jogo, encontrei uma forma de empurrá-lo com a perna e impedir que ele chegasse até a comida e o jogo parecia bastante divertido (para mim…) até que ele teve um “ataque de euforia” (foi um zooming?). Percebi revendo o vídeo alguns sinas de estresse poucos segundos antes dele perder o controle, para mim ele claramente ficou frustrado com o jogo e reagiu como costuma reagir diante de situações frustrantes.
Dividi o vídeo em dois, por que ficou muito longo, um esta completo e outro mostra momentos antes dele sair do controle.
Bom, já de cara percebo que a brincadeira durou tempo demais e talvez esse seja um dos pontos a ser corrigido e que também eu não estava sendo clara sobre o que ele deveria fazer e ele ficou bem confuso até “desistir de tentar entender”. Porém, me parece que o jogo até ia bem antes de eu começar a dificultar fisicamente seu acesso a comida, nesse momento ele começou a oferecer comportamentos que já conhecia (passar pela perna) e ao não funcionar “perdeu o controle”.
A principal questão que tenho é: o que posso fazer para trabalhar a tolerância a frustração? Já assisti ao vídeo “ensinando o cão a lidar com frustração”, mas queria entender se existe algum treino que eu possa realizar pra trabalhar isso?
Acredito que a sensibilidade ao toque nesse contexto (sendo impedido FISICAMENTE de conseguir algo que quer) é um fator determinante pra tirar ele totalmente do eixo.
Bolinha
Trecho
Completo
Oi! Muito obrigada pelo retorno <3
“Quando você diz que “é muito estressante para ele”, você quer dizer exatamente o que? Como ele fica? Porque nos vídeos, nesse espaço mais amplo que você tem treinado, ele me parece muitíssimo bem!” –
Também achei ele bastante relaxado nesse espaço e é a primeira vez que vejo ele dessa forma, nesse último mês conheci um Zeus totalmente diferente na rua e dentro de casa, feliz e brincalhão. Estamos nos relacionando de uma forma totalmente diferente e agradeço vocês demais por isso <3
Em relação ao espaço estressante, me referi a rua de casa que tem muitos estímulos por ser uma avenida e ter pouco espaço para dar distância. Esse ambiente amplo fica um pouco longe e precisamos ir de carro, mas infelizmente não consigo levar ele todos os dias como fazia quando passeávamos por aqui. Vamos com bastante frequência durante a semana, mas aos finais de semana muita gente leva cães ali e nesse caso, não conseguimos permanecer lá.
Eu ainda não encontrei uma distância segura com cães e sempre tive a sensação de que a reatividade do Zeus com cães está ligada a frustração.
Logo que ele chegou, houveram duas situações em que cães se aproximaram de nós no passeio e nas duas ele perseguiu o bumbum desses cães sem parar (a segunda interação está gravada, vou colocar o vídeo aqui). Nas duas ocasiões os cães apareceram nas nossas costas, nem eu, nem ele vimos eles se aproximarem e no momento em que esses cães se afastaram, o Zeus começou a latir.
Em qualquer outra situação, quando ele via um cachorro sua reação era a mesma: congelava, deitava no chão e aí era uma questão de tempo até ele reagir: se o cachorro se aproximasse, ele reagia. Se o cachorro se afastasse, ele reagia. Se o cachorro ficasse parado e ele também, ele reagia. Se eu tentasse segurar ou afastar, ele reagia.
Não consegui mais deixar ele ter interações e daí pra frente foi ladeira abaixo, não soube mais como lidar com a situação.
Na época fui orientada, por uma pessoa que infelizmente eu confiava muito a “abraçá-lo” e contê-lo pela coleira de pescoço e tentar tirar ele dali. Porém, isso PIOROU a situação, além dele me machucar bastante nesse processo.
Em resumo: hoje ele não pode ver nenhum cachorro, não importa a distância. Na verdade, quanto maior a distância, mais rápido ele reage. Se o cão estiver perto e vindo na nossa direção, ele congela e deita antes de reagir (mas reage também). Até mesmo o cheiro de cães se aproximando alteram o comportamento dele.
Eu separei aqui alguns vídeos que demonstram a forma como ele lida com a frustração e a interação dele com a cachorrinha:
1 – o vídeo que citei da cachorrinha que se aproximou da gente na rua.
2 – ele estava há um mês comigo e foi a primeira vez que parei de andar enquanto ele puxava a guia, ele queria ir em direção a rua. Essa reação aconteceu muitas vezes, sempre que ele queria farejar algum matinho puxando a guia e eu parava de andar (ele estava com duas guias por que ele já havia estourado uma em outro momento e quase fugiu).
3 – estava gravando o vídeo para mostrar pra minha mãe, comprei uma bola de presente pra ele quando estávamos na praia por que ele sempre fica muito interessado quando via alguém passando ou brincando com uma e latia bastante. Achei que ele iria gostar de ter uma para brincar. Foi a primeira vez que dei uma bola pra ele, ele só parou quando a bola furou e logo em seguida vomitou em cima dela.
4 – estava treinando e apareceu um cachorro, consegui gravar o momento da contenção que costumava fazer com ele… me da um pouco de vergonha compartilhar esse vídeo, mas acho importante por que demonstra o quanto a relação dele com cães foi construída de uma maneira bastante ruim. Me diziam que aos poucos ele iria aprender a se acalmar.Antes de começar a fazer isso, já não existia distancia de segurança e as reações dele já eram muito intensas. Qualquer tentativa de segurar, levar embora, afastar resultava em reações parecidas com essa e eu tinha muito medo dele conseguir fugir por que eu não tinha muita força pra segurar ele… Qualquer ação minha que fossem sentido de tentar impedir a interação geravam nele uma reação pior, eu sempre senti, independente do que eu fizesse que era eu quem estava causando isso nele.
Logo, evito ao máximo que ele esteja no mesmo ambiente que outros cães.
Basicamente se tiver cães no ambiente eu costumo ir embora, por que mesmo a longas distâncias sua reação costuma ser intensa e essa experiência de tentar segurá-lo também fez muito mal pra mim, então eu evito ao máximo ter que passar por isso de novo. Eu me sinto muito responsável pela reatividade dele, mesmo sabendo que ela já existia antes disso.
Em relação as outras dicas, anotei tudo e vou colocar em prática! Estou fazendo o treino de reatividade a sons dentro de casa também e vou recompensar na rua, como você sugeriu.
Muito obrigada <3
Editado em 21/09:
Nesse final de semana segui seu conselho e levei ele para uma praça que tem uma arquitetura que facilita um pouco a exposição dele aos estímulos (além de ser mais fresca, nesse tempo mais quente), ela tem vários andares, então fica mais fácil afastar e sair do campo visual.
Acabamos encontrando alguns cães que estavam brincando lá soltos, bem distantes e não se aproximaram de nós. O Zeus reagiu (mesmo com uma distância realmente muito alta) nas primeiras vezes que viu eles, mas depois só observou eles ao longe e conseguiu se afastar quando chamei ele. Depois assisti o segundo episódio do caso Panceta e vi que não chamar seria a melhor maneira de lidar e foi o que tentei fazer essa semana:
Voltamos lá todos os dias dessa semana e na terça algo incrível aconteceu! Um rapaz passeava com três cães e estávamos em uma parte da praça mais baixa e o Zeus, apesar de perceber que eles estavam lá, não conseguia vê-los: ficou incomodado, procurava por eles e aos poucos foi se acalmando. No momento de calma me afastei o máximo possível e fomos para um lugar onde os cães ficariam no campo visual dele, mas bem distantes e essa foi a primeira vez que o Zeus não reagiu para cães na rua desde que o conheço: mais do que isso, como deixei ele mais livre nesse momento, houveram momentos de aproximações maiores e momentos em que ele se afastou.
O tutor estava sentado em uma escada e os cães parados, acho que isso facilitou bastante pra ele. Houveram momentos de contato visual entre eles e foi bem bonito ver ele olhar para eles e ser capaz escolher se afastar, abaixar pra farejar etc. 💜 mesmo quando eles começaram a andar e foram embora, apesar de demonstrar muito mais incomodo e precisar se afastar bastante, não reagiu.
Confesso que não estava esperando que isso fosse acontecer tão rápido, desde que iniciamos o programa de reatividade não houveram mais encontros com cães e essas foram as primeiras vezes que ele viu outros cães em 37 dias.
Registrei alguns desses momentos:
Final de semana –
Terça-feira, zero reatividade –
Tentei colocar em prática a dica da live de ontem e depois de algumas tentativas acho que rolou o treino com bolinha ☺️
Teve uma segunda questão que é sobre a habituação do Zeus. Sei que no vídeo ele está ótimo , mas Ele evoluiu muito nesse espaço que estamos indo com frequência e quando ele está vazio, mas qualquer novo ambiente significa vê-lo andando em círculos, puxando para todas as direções e em constante estado de alerta.
Infelizmente, precisei deixar de passear com ele diariamente por que a rua de casa é um ambiente muito estressante pra ele e aos finais de semana esse mesmo lugar que vamos quase todos os dias está cheio de crianças brincando e outros cães.
Queria entender se o caminho é esse mesmo, o Zeus é um cachorro muito sensível, passou o primeiro ano de vida trancado em um quintal, sem sair pra rua e convivendo pouco com a família que tinha. Desenvolveu uma gastrite recentemente e está no segundo medicamento para ansiedade (que está finalmente ajudando, mas que de vez em quando afeta seu apetite), então estou aqui na luta para mantê-lo motivado.
Essa é a nossa playlist de treinos, tem vídeos dele treinando dentro de casa (o Leo perguntou na live): https://www.youtube.com/watch?v=W6Z6qaA555Q&list=PLg58zaIYcn45MNbUWbkt3AOJso9l7ilr3
Olá, estou assistindo as aulas e fazendo os treinos com o Zeus. Há alguns dias voltamos a sair para a rua bem aos pouquinhos, por períodos breves e em lugares vazios.
Hoje gravei a chegada dele em um espaço que pretendo levá-lo com frequência agora que vamos voltar a sair com regularidade e, apesar da insegurança permanecer percebo que ele já não fica mais desesperado e desnorteado como costumava ficar antes.
Pretendo começar os treinos de reatividade pelo protocolo de reatividade com pessoas e me surgiu uma dúvida: o que preciso construir com ele na rua, mais especificamente nesse espaço (que será onde vamos fazer o protocolo) e quais critérios devo ter para poder dar esse passo?
Obrigada 😀
Vídeo da chegada no ambiente
https://youtube.com/watch?v=5I1BWXqI7TQ%3Fsi%3DK73PKKLlIAT0OUgS
Treino de Vinculo
https://youtube.com/watch?v=aiZyo3n8pxE%3Fsi%3D6nUZ6HYp3koZz0EX
Olá, como vocês estão?
Estou treinando meu cachorro reativo e em breve pretendo fazer o protocolo de socialização, mas não conheço cães modelos na minha cidade. Posso levá-lo para São Paulo e ir até perto de vocês, caso topem fazer o treino comigo, não é pra já, por que primeiro vou fazer o processo de apresentá-lo a pessoas, mas é pra breve rsrs
meu insta é @nanakarasek_ vou te seguir por lá!
